Em seu segundo ano de vigência, o Novo Ensino Médio, que traz mudanças na grade curricular e oferta de disciplinas optativas em todas as escolas do país, possui pontos positivos, de acordo com especialistas, mas também tem sido alvo de críticas por grupos que chegam a defender até a sua revogação.
📊 CONTEXTO: Com o início do ano letivo e a obrigatoriedade de implementação do modelo a partir deste ano e, portanto, mais estudantes sob as novas regras, a reforma do ensino médio tem mobilizado discussões acaloradas nas redes sociais.
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Novo Ensino Médio — Foto: Reprodução/Redes sociais
Escolas sem infraestrutura, como salas de aula em número insuficiente, falta de formação adequada dos professores e conteúdos inusitados em contraposição à diminuição da carga horária de disciplinas tradicionais são apontados como um risco de ampliar ainda mais a desigualdade no acesso ao ensinosuperiorentre alunos oriundos do sistema público e os da rede privada.
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Novo Ensino Médio — Foto: Reprodução/Redes sociais
O Ministério da Educação (MEC) diz que a questão “transcende a simples revogação e passa pelo debate sobre melhoria da qualidade”. A pasta pretende fazer uma “ampla pesquisa com toda a comunidade escolar” para “corrigir distorções”.
O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que representa as redes estaduais, afirma que “aprimoramentos e ajustes” podem e devem ser discutidos, mas que a revogação “não é o caminho para tornar essa etapa mais atrativa ao estudante”.
Alguns estados, como São Paulo, já têm pensado em fazer mudanças. O governo paulista estuda reduzir as opções de formação específica para poder dar mais apoio às escolas.
Entenda debate em 7 pontos:
Fonte: G1